segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Olhó pai a falar para ti! #1


Antes da Margarida nascer, quando comecei a interiorizar o novo papel que, brevemente, iria desempenhar, nunca pensei que o que mais iria precisar, para um bom desempenho, seria PACIÊNCIA!

De facto, para além das constantes mudanças de fraldas, biberões, banhos, sonos de pequenos ciclos e constantes verificações de movimentos cardio-respiratórios, o exercício de maior exigência foi e é o da paciência.

A paciência foi altamente requisitada nos momentos de pré-sono e de adormecimentos propriamente ditos... Adormecimentos de longa duração e adormecimentos sem perspectivas de serem consumados, depois de um enorme investimento, quer de tempo, quer de pseudo-técnicas de condução aos braços de Morfeu.

Não foi preciso muito tempo para perceber que isto da paternidade exigiria, sobretudo, uma entrega sem pressas, sem relógio, sem desespero. E com isso percebi, surpreendentemente, que, afinal, tinha isso em mim, guardado para a Margarida, à espera que ela o viesse despertar.

A boa notícia é que, contra todas as adversidades, o amor faz com que essa paciência - condição sine qua non nisto de ser pai -, se multiplique. 

Se a minha paciência, antes de ser pai, já rareava em inúmeras situações, então, agora, é que ela é totalmente canalizada para seres prioritários, e com certeza que a Margarida é um deles.

O Pai da Margarida


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